quarta-feira, junho 29, 2005

Lol


Pois... pois ...

Pobre caozinho


E mais uma...

Eh eh


Mais uma imagem do meu amiguinho traquina :)

terça-feira, junho 28, 2005

Ola

Bem meus amigos peço imensa desculpa pela ausencia... mas nao tive tempo para vir colocar novos posts...
Ja sentiam muitas saudades minhas era??? :)
Beijinhos a todos

domingo, junho 26, 2005

Peste


Sempre a mesma pestinha este gato nao ??? Eh Eh Eh

sábado, junho 25, 2005

Musica do blog

Bem sei que esta musica pode nao agradar a todos os que visitam o meu blog... mas foi so para mudar de sons lol
Mas se houver mt gente a nao gostar eu mudo isto ainda hoje :)
Beijinhos a todos e obrigada pelas visitas e comentarios...

Catraia do Porto - Fernando de Carvalho

Essa linda florista do Mercado do Bolhao
A catraia mais trocista que prendeu meu coraçao
Fontainhas, a Ribeira e o Bonfim eram so dela
Tinha a graça e a maneira de andorinha tagarela
.
Catraia bonita, de blusa de chita, saiote de la
Dois olhos, dois sonhos e uns labios risonhos da cor de roma
Visao que enternece e o Porto conhece de ve-la passar
Perfil agareno do lirio moreno aberto ao luar
.
Desde a Praça da Batalha 'té a Serra do Pilar
Queimam sonhos na fornalha dos seus olhos de encantar
E da Foz a velha Sé as areias do caminho
Sob o rasto do seu pé dizia muito baixinho
.
Catraia bonita, de blusa de chita, saiote de la
Dois olhos, dois sonhos e uns labios risonhos da cor de roma
Visao que enternece e o Porto conhece de ve-la passar
Perfil agareno do lirio moreno aberto ao luar
Visao que enternece e o Porto conhece de ve-la passar
Perfil agareno do lirio moreno aberto ao luar
Visao que enternece e o Porto conhece de ve-la passar
Perfil agareno do lirio moreno aberto ao luar.

Verdes sao os campo - Luis de Camoes

Verdes sao os campos,
De cor de limao:
Assim sao os olhos
Do meu coraçao.
.
Campo, que te estendes
Com verdura bela;
Ovelhas, que nela
Vosso pasto tendes,
De ervas vos mantendes
Que traz o Verao,
E eu das lembranças
Do meu coraçao.
.
Gados que pasceis
Com contentamento,
Vosso mantimento
Nao no entendereis;
Isso que comeis
Nao sao ervas, nao:
Sao graças dos olhos
Do meu coraçao.

Garfield


Avisaram-te :)

sexta-feira, junho 24, 2005

Florbela Espanca


Poetisa portuguesa, natural de Vila Viçosa (Alentejo). Nasceu filha ilegitima de Joao Maria Espanca e de Antonia da Conceiçao Lobo, criada de servir (como se dizia na epoca), que morreu com apenas 36 anos, «de uma doença que ninguém entendeu», mas que veio designada na certidao de obito como nevrose. Registada como filha de pai incognito, foi todavia educada pelo pai e pela madrasta, Mariana Espanca, em Vila Viçosa, tal como seu irmao de sangue, Apeles Espanca, nascido em 1897 e registado da mesma maneira. Note-se como curiosidade que o pai, que sempre a acompanhou, so 19 anos apos a morte da poetisa, por altura da inauguraçao do seu busto, em Évora, e por insistencia de um grupo de florbelianos, a perfilhou.
Estudou no liceu de Évora, mas so depois do seu casamento (1913) com Alberto Moutinho concluiu, em 1917, a secçao de Letras do Curso dos Liceus. Em Outubro desse mesmo ano matriculou-se na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, que passou a frequentar. Na capital, contactou com outros poetas da epoca e com o grupo de mulheres escritoras que entao procurava impor-se. Colaborou em jornais e revistas, entre os quais o Portugal Feminino. Em 1919, quando frequentava o terceiro ano de Direito, publicou a sua primeira obra poética, Livro de Magoas. Em 1921, divorciou-se de Alberto Moutinho, de quem vivia separada havia alguns anos, e voltou a casar, no Porto, com o oficial de artilharia Antonio Guimaraes. Nesse ano também o seu pai se divorciou, para casar, no ano seguinte, com Henriqueta Almeida. Em 1923, publicou o Livro de Soror Saudade. Em 1925, Florbela casou-se, pela terceira vez, com o médico Mario Laje, em Matosinhos.
Os casamentos falhados, assim como as desilusoes amorosas, em geral, e a morte do irmao, Apeles Espanca (a quem Florbela estava ligada por fortes laços afectivos), num acidente com o aviao que tripulava sobre o rio Tejo, em 1927, marcaram profundamente a sua vida e obra. Em Dezembro de 1930, agravados os problemas de saude, sobretudo de ordem psicologica, Florbela morreu em Matosinhos, tendo sido apresentada como causa da morte, oficialmente, um «edema pulmonar».
Postumamente foram publicadas as obras Charneca em Flor (1930), Cartas de Florbela Espanca, por Guido Battelli (1930), Juvenilia (1930), As Marcas do Destino (1931, contos), Cartas de Florbela Espanca, por Azinhal Botelho e Jose Emidio Amaro (1949) e Diario do ultimo Ano Seguido De Um Poema Sem Titulo, com prefacio de Natalia Correia (1981). O livro de contos Domino Preto ou Domino Negro, varias vezes anunciado (1931, 1967), seria publicado em 1982.
A poesia de Florbela caracteriza-se pela recorrencia dos temas do sofrimento, da solidao, do desencanto, aliados a uma imensa ternura e a um desejo de felicidade e plenitude que so poderao ser alcançados no absoluto, no infinito. A veemencia passional da sua linguagem, marcadamente pessoal, centrada nas suas proprias frustraçoes e anseios, é de um sensualismo muitas vezes erotico. Simultaneamente, a paisagem da charneca alentejana esta presente em muitas das suas imagens e poemas, transbordando a convulsao interior da poetisa para a natureza.
Florbela Espanca nao se ligou claramente a qualquer movimento literario. Esta mais perto do neo-romantismo e de certos poetas de fim-de-século, portugueses e estrangeiros, que da revoluçao dos modernistas, a que foi alheia. Pelo caracter confessional, sentimental, da sua poesia, segue a linha de Antonio Nobre, facto reconhecido pela poetisa. Por outro lado, a técnica do soneto, que a celebrizou, é, sobretudo, influencia de Antero de Quental e, mais longinquamente, de Camoes.

Poetisa de excessos, cultivou exacerbadamente a paixao, com voz marcadamente feminina (em que alguns criticos encontram dom-joanismo no feminino). A sua poesia, mesmo pecando por vezes por algum convencionalismo, tem suscitado interesse continuo de leitores e investigadores. É tida como a grande figura feminina das primeiras décadas da literatura portuguesa do século XX.
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Nascimento: 1894
Morte: 1930
Época: Simbolismo

quinta-feira, junho 23, 2005

S. Joao do Porto

Vem ai a noite mais longa da cidade do Porto! Fogo-de-artificio e muita musica em varias zonas da cidade sao os pontos fortes de uma programaçao que se estendera até a noite do dia 24 de Junho, dia de S. Joao.

A noite Sanjoanina começa logo as 22 horas em tres locais diferentes: A Avenida dos Aliados com o conjunto Antonio Mafra, os The Friends animarao o Largo das Fontainhas, a Praça Francisco Sa Carneiro servira de palco a actuaçao dos Santamaria e, finalmente, Ana Malhoa e o grupo Amanhecer vao por toda a gente a mexer no Largo Calém. Uma hora mais tarde, pelas 23 horas, os brasileiros Agua na Boca, vao trazer o Samba a Praça de Parada Leitao.

A meia-noite, o habitual fogo-de-artificio iluminara as margens do Douro, com o fogo a partir da Ponte D. Luis e de barcos estacionados no centro do rio. Apos o fogo, a animaçao continua no Castelo do Queijo, as 3 da manha, com os GNR.

No proprio dia de S. Joao, se ainda te sentires com forças, vai novamente até ao Castelo do Queijo e assista ao concerto dos The Gift, pelas 23 horas.

Divirte-ee e participa na maior festa espontanea do Mundo!

Um optimo S. Joao para todos!!!

Beijinhos


quarta-feira, junho 22, 2005

Lol muito engraçado

Um casal vinha por uma estrada do interior sem dizer uma palavra.
Uma discussao anterior havia levado a uma briga, e nenhum dos dois queria dar o braço a torcer.
Ao passarem por uma quinta em que havia mulas e porcos, o marido perguntou, sarcastico:
- Parentes teus?
- Sim - respondeu ela - cunhados e sogra.

Figueira da Foz


A cidade da Figueira da Foz localiza-se na Costa Atlantica de Portugal, na Regiao Centro, distando cerca de 180 Km de Lisboa, 120 Km do Porto e 40 Km de Coimbra.
O sol e a praia constituem os seus principais recursos turisticos. Ligadas por cerca de 4 km de areia fina dourada e um mar multifacetado, oferecem todos os atractivos para umas férias repousantes, divertidas e agradaveis. A animaçao é uma constante ao longo das tardes e noites da Figueira da Foz, transformando as ruas em momentos magicos de alegria e cor.
A Natureza
Um dos encantos da Figueira da Foz é a praia com os seus bares em madeira listrada e a sua extensao de areia branca e macia. Conhecida por “Praia da Claridade”, este vasto areal ja era preferido nos finais do Séc. XIX pela classe aristocratica. A Figueira da Foz também se pode orgulhar dos seus multiplos espaços verdes, que convidam a agradaveis passeios. É o caso do Parque das Abadias, da zona ribeirinha, da Serra da Boa Viagem e das Lagoas de Quiaios e do Bom Sucesso.
Desportos
As condiçoes naturais convidam a pratica dos mais diversos desportos. Para além do Mundialito de Futebol de Praia, realizado nos meses de Julho e Agosto, os desportos nauticos - a Vela, a Motonautica, a Nataçao, o Surf, o Windsurf e o Remo, entre outros - também sao muito praticados. De referir ainda as excelentes condiçoes oferecidas pelo estuario do Mondego para a pesca desportiva. A Equitaçao, o Ténis, o Parapente e o Todo-Terreno motorizado, sao algumas das modalidades desportivas a sua escolha neste concelho.
Cultura
A Figueira da Foz tem um Patrimonio Historico valioso: O Museu Municipal Dr. Santos Rocha com vasto espolio (colecçoes de arqueologia, etnografia africana e oriental, numismatica, pintura, escultura, ceramica e mobiliario), a colecçao de Azulejos de Delft (Casa do Paço), as inumeras igrejas com as suas talhas douradas, o palacio Sotto Mayor, o Paço de Maiorca, o Forte de Sta Catarina e a Fortaleza de Buarcos, os vestigios arqueologicos. Na Figueira da Foz encontra a vida de um povo, a historia de uma regiao, o prazer da descoberta do seu passado. A construçao recente do Centro de Artes e Espectaculos veio-lhe conferir notoriedade nacional, dado que aqui se passaram a realizar muitos dos programas que sa aconteciam em Lisboa e no Porto. Com uma sala com capacidade para 800 pessoas e um dos maiores palcos do Pais, o CAE, dispoe de inumeras salas de exposiçoes e de um pequeno auditorio apetrechado com as mais modernas tecnologias de som e imagem.
Tradiçoes
Apesar das alteraçoes sociais provocadas pelo progresso, a Figueira da Foz mantém vivas as mais antigas tradiçoes, como o famoso artesanato ou as suas festividades populares. Mais recentes, as Festas da Cidade, realizadas em 24 de Junho, sao também um marco importante na vida do concelho.
Noite
A noite da Figueira da Foz tem duas personalidades uma mais calma e romantica e outra mais animada e social. Num dia pode apetecer um agradavel passeio pela marginal ou pelas ruas da cidade velha; noutro pode optar-se por uma ida ao Casino, que também lhe oferece espectaculos e variedades, ou ainda por uma noite de convivio num dos muitos bares, discotecas e esplanadas, que pontuam esta cidade ja conhecida pelo seu cosmopolitismo.
Encontros Profissionais
A Figueira, para além de ser um local muito aprazivel para as férias, também reune optimas condiçoes para a realizaçao de encontros de caracter profissional. As suas caracteristicas unicas proporcionam-lhe tudo o que necessita para o desenvolvimento de um bom trabalho: por um lado, o desenvolvimento tecnologico, por outro, uma série de condiçoes que propiciam os too necessarios e saudaveis momentos de recolhimento e de descontracçao.

Almada

Almada é, pela sua Historia, pela sua localizaçao e pelas suas caracteristicas naturais, um local privilegiado onde ha muito para oferecer. A sua proximidade a Lisboa e as belissimas paisagens na ligaçao terra - rio - mar dao-lhe caracteristicas unicas.

A grande extensao de areia fina e aguas temperadas trazem a Almada milhoes de pessoas no Verao, que para além da beleza natural das praias, procuram a riqueza ambiental da Arriba Fossil da Costa de Caparica e das matas envolventes. As ruas de Almada Velha e o Cais do Ginjal sao lugares onde os elementos naturais e construidos estao interligados, com o rio presente e perto, constituindo um espaço onde ninguém consegue ficar alheio a esta Velha - nova realidade.

Equipamentos culturais e desportivos de topo, como o Forum Romeu Correia, a Casa da Cerca, o Solar dos Zagallos, o Teatro Municipal ou o Complexo Municipal dos Desportos Cidade de Almada, entre outros, comprovam a intensa vida cultural e desportiva de Almada, onde a tradiçao centenaria do associativismo se espelha na actividade das mais de duas centenas de colectividades e associaçoes do Concelho.

Almada tem vida propria, uma dinamica que se reflecte nos eventos culturais e desportivos, nacionais e internacionais, e é um centro privilegiado de turismo e de lazer, um polo estudantil e de investigaçao, um concelho que desenvolve as suas potencialidades na consolidaçao e projecçao de uma cidade jovem, activa, moderna e com qualidade de vida.

Cristo Rei

Construido com base na promessa feita pelos Bispos de Portugal ao Sagrado Coraçao de Jesus, na esperança de manter o pais afastado dos horrores da 2a Guerra Mundial, o Monumento ao Cristo - Rei esta situado no planalto de Almada, 113 metros acima do nivel do mar, permitindo, do topo do mesmo, uma vista fabulosa da area do estuario do Tejo.
O Monumento ao Cristo-Rei é, em conjunto com Santiago de Compostela e com o Santuario de Fatima, um dos locais da Peninsula Ibérica que maior numero de peregrinos e fiéis atrai anualmente.
Monumento simbolo de gratidao pela paz, foi inaugurado em 17 de Maio de 1959.
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Dimensoes:
Estatua: 28m altura e 16m largura;
Pedestral: 82m;
Altura do Monumento: 110m.
Material: concreto.
Localizaçao: Avenida do Cristo Rei.
Tel: 212 751 000

A morte

A morte, antes de mais, aparece como um fenomeno social que abrange toda a comunidade. Enquanto o nascimento e o baptismo sao considerados assuntos de familia podem ou nao ser alargados para o mundo exterior, o casamento e os funerais dizem obviamente respeito nao so a familia da pessoa falecida, mas também a outras familias da comunidade em causa. A identidade social do individuo esta ligada a sua casa, ao seu nome, a sua familia e a sua terra.
Depois de qualquer tipo de morte – morte repentina, por doença ou por acidente - todas as portas e portoes da casa do falecido eram imediatamente abertos, permitindo a entrada a quem desejasse. Os parentes proximos, atingidos pela dor, choravam e geralmente retiravam-se para um outro quarto da casa. Alguns vizinhos uniam-se e organizavam-se, tratando da cozinha, ajudando a preparar o corpo, que era lavado e vestido na propria casa.
Depois do corpo preparado, havia que tratar do enterro. A presença no velorio do conjuge, dos filhos, dos pais, era uma pratica corrente. E aquele era feito em casa, normalmente na sala principal. Os sinos dobravam durante a manha, indicando a toda a comunidade que ia haver um funeral. O luto era marcado pelo uso do preto e pela recusa de todas as formas de diversao. A sua duraçao variava de acordo com a relaçao mantida com o falecido.

O casamento

O dia do casamento nao se apresentava de forma muito diferente dos nossos dias, no que diz respeito ao nervosismo dos noivos. As diferenças so surgem na descriçao do ritual.
A cerimonia do casamento era preparada de forma a nao existirem falhas. Assim, as ruas eram enfeitadas com pequenos arcos que anunciavam a passagem de procissao que acompanhava o casal até a igreja e posteriormente até ao local da boda que, como mandava a tradiçao, se realizava na casa da noiva.
Vilar do Paraiso foi palco de casamentos onde a diferença so era notoria pelo poder social que alguns deles detinham. Isto é, os mais abastados da freguesia percorriam as ruas até a igreja na sua «charrete» e a boda prolongava-se por mais tempo, visto que a alimentaçao era mais variada. Tinham também a possibilidade de ter uma banda a tocar no proprio casamento.

terça-feira, junho 21, 2005

Querem historias das vossas cidades???

Ola meus amigos, tenho vindo a deixar «historinhas» de Vila Nova de Gaia, porque é a cidade onde moro...
Se quiserem ver posts com «historinhas» das vossas cidades deixem-me um comentario a dizer em que cidade moram que eu terei todo o gosto em arranjar alguma coisa para fazer um post... agora so voces tem esse poder, porque eu nao sei onde moram todos os meus visitantes :)
Beijinhos e fico a aguardar os vossos comentarios :)
Divirtam-se...

O namoro

O namoro costumava iniciar-se ou nos arraiais ou nas feiras. Muitos dos namoros de Vilar do Paraiso tiveram o seu começo graças a feira que se realizava, até ha bem pouco tempo, em frente a Capela de S. Martinho (feira esta que eu ainda cheguei a visitar, acabou a cerca de 4 anos +/-).

A troca de olhares, os gestos mais sedutores e por fim alguma troca de palavras, fazia com que uma relaçao se iniciasse. Mais tarde tudo ficaria mais claro, quando o rapaz acompanhava a rapariga a sua casa. O namoro, no principio, era feito a janela: - Nos a janela e os rapazes a porta – relembram as mulheres vilarenses mais idosas.
Se o namoro se tornava mais sério para ambos, os pais da noiva permitiam que ambos se sentassem em cadeiras ou na soleira da porta, mas sempre no exterior da casa. Quando o casamento era fixado, o rapaz ia pedir aos pais da namorada a permissao para que aquele se realizasse. E so nesta altura era permitida a sua entrada dentro do lar da noiva.
A cerimonia do casamento iniciava-se logo apos o pedido. Começava-se entao a fazer o enxoval e as familias de ambos estabeleciam contactos mais proximos.
O tempo de namoro variava de casal para casal, mas era o tempo suficiente para nos percebermos que se tratava de um bom rapaz, recordou-se…
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A foto é a tal Capela de S. Martinho, onde muitos namoros tiveram o seu inicio :)

O baptismo

A vinda ao mundo da criança nao se limita ao periodo do parto. Apos o nascimento, a criança esta incompleta, nao tem nome – ou seja, nao tem existencia social. O baptismo é a forma de concluir esta vinda ao mundo social e por isso deveria efectuar-se rapidamente.
Em Vilar do Paraiso, era pratica normal noutros tempos, baptizar-se uma criança passados entre quinze dias a um mes apos o parto. Esta pressa ocultava alguns medos por parte dos familiares mais proximos de recém-nascido. Uma criança que nao tivesse baptizada estava sujeita a olhares que lhe podem fazer mal e por isso enquanto nao fosse baptizada nao podia sair a rua. Outra das razoes que levava a que se baptizassem rapidamente as crianças, era o facto de que antigamente as doenças eram tantas que o melhor seria baptizar, antes que algum mal as atacasse. Lembremos que a elevada mortalidade infantil marcou a demografia até ao século XX.
Esta ideia de a criança se encontrar vulneravel a qualquer acçao maléfica que pudesse atentar contra ela, era bastante generalizada na comunidade. Dai que se respeitassem algumas normas sociais, como por exemplo: enquanto a criança nao for baptizada deve trazer consigo uma peça de roupa virada do avesso por causa do mau-olhado.
A cerimonia do baptismo, por norma, era sempre muito simples, estando presentes apenas o pai, os padrinhos e a parteira. A mae ficava em casa, pois muitas das vezes ainda se encontrava de cama, a recuperar do parto. Durante a cerimonia era necessario rezar-se com cuidado o credo. Se houver qualquer engano ou se faltar qualquer palavra, a criança sera medrosa e sujeita a coisas ruins.
O baptismo tornou-se, portanto um rito de purificaçao pela agua que lava as impurezas e simultaneamente um rito de protecçao, ja que a criança passava agora a estar protegida de todas as acçoes maléficas.
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Quando nestes textos coloco frases ou palavras em italico é porque sao relatos verdadeiros de algumas pessoas mais idosas daqui de Vilar do Paraiso. :)

segunda-feira, junho 20, 2005

O nascimento

O nascimento aparece como a primeira das etapas do ciclo de vida. Nesta altura, a mulher tem um papel imprescindivel, ja que, quem exerce directamente essa actividade sobre os corpos, sao os elementos do sexo feminino. Sao elas que sabem e assistem ao nascimento, a doença e a morte.
O ritual que envolvia o nascimento assumia-se como um acontecimento imbuido de uma carga simbolica, que atingia nao so a mae/recém-nascido, como toda a comunidade.
O nascimento de uma criança foi sempre motivo de uma forte alegria: dai que antes do proprio parto, a mulher se precavia para que nada perturbasse a vinda deste novo ser. Associados a gravidez e ao proprio parto, estao determinados interditos que ao longo das geraçoes foram sendo transmitidos e respeitados. Os que foram mais vezes pronunciados tem a ver com os objectos/utensilios que acompanhavam a futura mae. A mulher gravida nao podia usar tesouras, chaves, medalhas, porque a criança pode nascer com o labio rachado. Nao devia usar colares, nem fiar, porque a criança podia nascer com o cordao umbilical a volta do pescoço. Nao podia ainda durante a gravidez coser roupa que tragam vestida, porque a criança ficava agarrada a mae e so quando descoser o que coseu a criança podera nascer.
Estes eram apenas alguns aspectos dos interditos relacionados com o periodo de gravidez. O parto também era motivo de preocupaçao da gravida, pois para dar a luz sem que algo de negativo se passasse, havia que respeitar algumas regras de ouro. O momento do nascimento era ritualizado e os modos de expressao desse mesmo momento reflectiam toda uma cultura local – O que é duro de passar é doce de lembrar.
O ritual do nascimento era um acto que envolvia toda uma comunidade, em que todas as mulheres participavam, ajudando a «aliviar», nao so através de oraçoes (uma das maneiras de se solidarizarem com aquela mulher, naquele momento) mas também com o auxilio no pos-parto.
Vilar do Paraiso, como era vulgar, foi ao longo dos tempos, contemplada com a acçao das mulheres que as senhoras mas antigas chamam de «habilidosas». Eram estas as parteiras que auxiliavam a gravida tanto no parto como no periodo que se lhe seguia, ja que davam banho ao bébé, vestiam-no e levavam-no a igreja para ser baptizado.
O nascimento era (é) um momento tenso, de intimidade, drama e alegria, de uma espera quase infinita, mas um momento inesquecivel na vida de cada mulher.

Vilar do Paraiso

Na freguesia de Vilar do Paraiso, os usos e costumes sao em quase tudo semelhantes ao restante concelho de Vila Nova de Gaia. Contudo, as tradiçoes que me tempos fizeram parte do quotidiano das geraçoes passadas perderam-se no tempo e é graças ao testemunho dos mais antigos que pudemos ter acesso a elas.
Nos proximos posts irei abordar um pouco o «Ciclo de Vida» dos Vilarenses, ou seja, o que cada fase da vida significava, por exemplo o nascimento, o baptismo, o namoro, o casamento e a morte. Cada uma destas fases era encarada de forma diferente e com certos rituais que hoje em dia ninguém ou poucos seguem...

domingo, junho 19, 2005

Interpretaçao popular dos sonhos

A interpretaçao dos sonhos sempre fez parte, desde a Antiguidade, do imaginario popular. O homem sempre se preocupou em descodificar os sonhos, mesmo que estes estejam rodeados de uma enorme complexidade. A tentativa de adivinhaçao esta também ligada ao desejo de dar um significado a paropria vida.
Freud, foi decerto aquele que a nivel da psicologia se dedicou mais ao estudo das interpretaçoes dos sonhos, construindo uma teoria para explicar a existencia oculta de uma faceta subconsciente mais complexa do que o consciente. É no subconsciente que se vao armazenando os recalcamentos. E sao estes que podem estar na origem dos sonhos.
Os sonhos sao mensageiros (ou premonitores) de alegrias, tristezas e enganos. Todos estes aspectos sao reflecticos em cantigas populares:

Quando for's dormir nao sonhes,
Oh! Nao sonhes, meu amor...
que os sonhos sao enganosos
Trazem so males e dor!
Esta noite tive um sonho
Contigo minha beleza...
Acordei, achei-me so
Nos sonhos nao ha firmeza!
.
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Esta noite tive um sonho,
A outra sonhado tinha
Que estava na tua cama,
Acordei... 'stava na minha!!
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Eis uma serie de interpretaçoes de sonhos que as gentes do povo, na sua imaginaçao ingénua e na fantasia dos seus credos, foi fixando para dar satisfaçao as suas curiosidades e para servir de aviso as suas necessidades:
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- Aborto: sonhar com abortos é de mau pressagio, mas o assitir durante o sono ao aborto, significa esperança desfeita.
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- Agrioes: sonhar que se ve o agriao, corresponde a realizaçao de um anseio, a venda de agrioes anuncia a conquista de felicidade, a compra de agrioes é que pode trazer desgostos passageiros.
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- Agua: sonhar com agua turva tem o significado de doença proxima, mas se for agua limpa pode trazer alegria/felicidade. Agua quente sugere insucesso ou acidente, enquanto agua fria é portadora do encontro com ventura proxima. Agua corrente anuncia felicidade duradoura, mas a queda na agua transporta a ruina e a perseguiçao.
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- Animais: matar animais em sonho assegura a conquista de uma vitoria.
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- Aranhas: o sonho com aranhas, traz em geral a pessoa que sonha dinheiro de surpresa.
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- Cabelos: nao é bom sonhar com cabelos: trazem serios cuidados e conduzem a enredos graves.
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- Mortos: sonhar com mortos significa um prognostico de boa saude para quem sonha.
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- Dentes: sonhar com a perda de dentes anuncia a morte de um parente ou doença grave num familiar proximo.

Supertiçoes de Vilar do Paraiso

Superstiçao do «Lobisomem»
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A superstiçao do Lobisomem, desde sempre esteve presente na memoria colectiva do povo de Vila Nova de Gaia. Varios foram os estudos efectuados sobre este tema, dada a sua frequencia. Actualmente, raras sao as vezes que ouvimos falar dela, mas ha sempre alguém que com algum interesse relata como tudo se passava - Quando uma mulher tivesse sucessivamente sete filhos do mesmo sexo, o mais novo deles teria de correr fado, em deambulaçao nocturna, feito animal. Ao anoitecer trabsformava-se, por exemplo, em lobo ou cao, para so voltar a figura humana quando nascesse o dia. Quem o encontrasse no seu giro e o ferisse, fazendo sangue, ele obtinha logo a forma de homem.
Para evitar este fado punham em uso uma pratica: o sétimo filho ou sétima filha tinham de ser batizados pelo irmao mais velho ou pela irma, com o nome de Adao ou Eva.
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Vilar do Paraiso é onde eu vivo, lol...


As riscas alaranjadas e negras da pele do tigre sao muito vistosas no Jardim Zoologico, mas sao uma camuflagem perfeita na selva asiatica. Ali, bem ao sol, o tigre confunde-se tao facilmente com a paisagem que pode atacar as suas presas sem ser visto por elas senao quando ja é tarde para fugirem.
Os tigres adultos vivem e acasalam sem ser em grupo. Podem atingir os 250 kg de peso e medir mais de 3 metros de comprimento, cauda incluida.
A sua expectativa de vida é de 17 anos.
Estes felinos encontram-se espalhados por toda a Asia, das neves da Sibéria as quentes selvas da India. O tigre foi sempre perseguido pelo homem, ja que devora animais dometicos e, por vezes, mesmo pessoas. Mas a maior ameaça para os tigres nao parte dos caçadores mas sim dos agricultores, ja que cada vez se desbastam maiores areas de selva para as converter em terras de cultivo, o que deixa os tigres sem um lugar para viver.

sábado, junho 18, 2005

Golfinhos

Os golfinhos ondulam para cima e para baixo quando nadam. O impulso principal é fornecido pelos fortes lobos horizontais, achatados da cauda e os membros natatorios servem para o animal mudar de direcçao. A falta de membros posteriores da-lhes uma forma hidrodinamica.

O tamanho e a coloraçao da pele destes animais pode variar até dentro da mesma espécie consoante o sitio onde vivem. A coloraçao depende da luminosidade do mar.

Na cabeça, existe um rosto com um bico, formado pelos maxilares e pré-maxilares, podendo ter entre 18 a 50 dentes aproximadamente conicos, podendo faltar ou apresentar-se completamente gastos em animais mais velhos.

Os olhos so laterais, estando numa posiço posterior e imediatamente acima da linha da boca. As minusculas terminaçoes dos canais auditivos externos ocorrem uns centimetros atras e abaixo de cada olho. Os 2 canais nasais juntam-se internamente e existe apenas 1 unico orificio respiratorio, que esta situado no topo da cabeça.

No corpo existem quatro barbatanas, sendo um par peitoral que se situa atras da cabeça, uma dorsal e por fim a caudal. Muitos golfinhos possuem uma barbatana dorsal, em que o tamanho varia de espécie para espécie. É desconhecido o motivo que levou ao desenvolvimento desta barbatana. Pelo que se conhece, nao existe nada analogo nos antepassados terrestres dos cetaceos. Mas como a barbatana dorsal nao possui ossos, nao é surpreendente que nao apareça nos fosseis. No entanto a existencia desta barbatana nao é essencial a sobrevivencia do cetaceo.
As barbatanas peitorais sao usadas fundamentalmente para controlar a posiçao do corpo e a direcçao da deslocaçao, podendo manipular ou transportar objectos. As barbatanas dorsal e caudal nao possuem qualquer suporte esquelético.

A pele de um golfinho é lisa e suave, estando constantemente a ser substituida. Para além disso é extremamente sensivel ao tacto e cicatriza com muita facilidade.

Os machos atingem dimensoes superiores as das femeas (10 a 20 cm), nao existindo dimorfismo evidente. Apenas a regiao genital, localizada na face ventral do tronco, permite distinguir os sexos. Os machos apresentam nessa zona um par de fendas longitudinais, uma atras da outra. As femeas apresentam tres fendas paralelas. As 2 pequenas fendas laterais alojam um mamilo cada uma e a terceira é a fenda genital.
Sendo os golfinhos animais que vivem so no meio aquatico, tem um processo reprodutor bastante original. Embora o ritual de cortejamento dure varias horas, a copula é um processo rapido. A gestaçao na maioria das espécies dura 10 a 12 meses, nascendo apenas uma cria. O periodo de amamentaçao tem uma duraçao média de 7 meses.

sexta-feira, junho 17, 2005

Buenos dias

Ola meus amigos!!
Entao esta tudo bem?? Comigo sim :)
Bem de momento nao tenho tempo para grandes posts por isso de tarde se tiver tempo passo por ca a deixar-vos qualquer coisinha...
Beijinhos a todos e sejam mmmuuuiiitttooo felizes :)

quinta-feira, junho 16, 2005

Elton John - Can you feel the love tonight

There's a calm surrender
To the rush of day,
When the heat of a rolling wind
Can be turned away
.
An enchanted moment,
And it sees me through
It's enough for this restless warrior
Just to be with you
.
And can you feel the love tonight?
It is where we are
It's enough for this wide-eyed wanderer
That we've got this far
.
And can you feel the love tonight,
How it's laid to rest?
It's enough to make kings and vagabonds
Believe the very best
.
There's a time for ev'ryone,
If they only learn
that the twisting kaleidoscope
Moves us all in turn
.
There's a rhyme and reason
To the wild outdoors
When the heart of this star-crossed voyager
Beats in time with yours

Tem piada

Mais uma piadinha para fazer os homens felizes... lol
.
Uma mulher conduzia o automovel na A1 quando recebe um telefonema do marido:
- Querida, tem cuidado! Ouvi agora nas noticias que anda uma maluca em sentido contrario na auto-estrada.
- Uma!!?? Dasss... Sao as centenas!!!

Be happy

Para aqueles meus amigos que hoje nao se sentirem nos melhores dias, espero que ajude um pouco a melhorar.
Para aqueles meus amigos que ja se sentem bem, espero que ainda se sintam melhor!!!
.
beijinhos felizes a todos

Cuidado com as aparencias

Abram o link e depois passem o rato pelas pessoas...
Beijinhos
.

Vila Nova de Gaia


Ja viram bem??15km de praias limpas??
O concelho com mais praias com Bandeira Azul??
Quem dera a muitos sitios ter a qualidade que Vila Nova de Gaia tem!! :)

quarta-feira, junho 15, 2005

Ola

Bom dia meus amigos, esta tudo bem convosco?? Espero que sim! Comigo esta mais ou menos...
Tenham todos um optimo dia e divirtam-se...
Beijinhos grandes :)

terça-feira, junho 14, 2005

Adeus

Adeus


Adeus
Ja gastamos as palavras pela rua, meu amor,
e o que nos ficou nao chega
para afastar o frio de quatro paredes.
Gastamos tudo menos o silencio.
Gastamos os olhos com o sal das lagrimas,
gastamos as maos a força de as apertarmos,
gastamos o relogio e as pedras das esquinas
em esperas inuteis.
.
Meto as maos nas algibeiras e nao encontro nada.
Antigamente tinhamos tanto para dar um ao outro;
era como se todas as coisas fossem minhas:
quanto mais te dava mais tinha para te dar.
As vezes tu dizias: os teus olhos sao peixes verdes.
E eu acreditava.
Acreditava,
porque ao teu lado
todas as coisas eram possiveis.
.
Mas isso era no tempo dos segredos,
era no tempo em que o teu corpo era um aquario,
era no tempo em que os meus olhos
eram realmente peixes verdes.
Hoje sao apenas os meus olhos.
É pouco mas é verdade,
uns olhos como todos os outros.
.
Ja gastamos as palavras.
Quando agora digo: meu amor,
ja nao se passa absolutamente nada.
E no entanto, antes das palavras gastas,
tenho a certeza
de que todas as coisas estremeciam
so de murmurar o teu nome
no silencio do meu coraçao.
.
Nao temos ja nada para dar.
Dentro de ti
nao ha nada que me peça agua.
O passado é inutil como um trapo.
E ja te disse: as palavras estao gastas.
.
Adeus.
.
Eugénio de Andrade
.
Apenas uma pequena homenagem...

Pretty pretty boy

Bem encontrei isto no blog da nina (Momentos)
Achei por bem colocar aqui visto que gostei muito.
Bem amor sabes que é para ti!!!
Nao vais dizer nada, eu sei, mas o que conta é a intençao com que eu faço isto...
Amo-te muito
.
http://www.ccb.ufsc.br/~anselmo/12062003/

segunda-feira, junho 13, 2005

Boa noite

Boa noite meus amigos!
Por hoje nao vou fazer mais nada!! Como voces sabem hoje tive uma frequencia, e estou super cansada por isso vou ate a sala ver um pouco de tv (tentar encontrar alguma coisa de jeito para ver), porque se ficar a ver tv no quarto adormeço ja lol... Tou com uma dor de cabeça descomunal e tou cheia de sono!!! lol
Beijinhos meus amigos e ate amanha!!
Serginho amo-te mtmtmtmtmtmt
O Outro ve la se estudas que amanha es tu que tens frequencia!! :)
Bom estudo :***

Rio Tinto

Uma pequena parte da historia de Rio Tinto para dedicar a um senhor que vem aqui imensas vezes «O Outro»
.
No ano de 920 durante o reinado do rei Cordoba, Ab-El-Roma, o mesmo tentou reconquistar a cidade do Porto, atacando-a com o seu exército.
Durante a batalha o sangue dos Mouros era tanto que acabou por tingir um pequeno riacho que havia por perto, dessa forma o riacho passou a ter a cor do vinho (tinto), dai a origem do nome Rio Tinto, que mais tarde iria ser o nomeda vila em que o rio se insere.
Durante a Idade Média, Rio Tinto, estava inserido nas grandes "terras" da Maia pocessao do Alferes Afonsino e tenente das terras da Maia.
Outro grande senhor em Rio Tinto foi o Alcaide Mendo Estremo que no séc. XII foi tenente da "terra" de Gondomar.
Dom Mendo "Estrema" doa ao Mosteiro de Rio Tinto uma parte da sua herança. Em 1258 a prioresa do Mosteiro possuia tres casais em Baguim. Algo que deu a Rio Tinto uma grande fama foi o mosteiro Agostinho Feminino fundado em 1062.
Um documento do séc. XII, refere-se ao lugar e da-o como vizinho de "Castrum amai", em territorio portucalense.
Em 1141 faziam ja parte de Rio Tinto cinco Vilas rusticas; Casal, Medancelha, Quinta, Santagoes e Rebordoes. Nos meados do séc. XIII, o mosteiro possuia bons erdamantos em Jerim, Fanéares, S. Cosme, etc.
A terra pertenceu nesse século ao alcaide Mendo Estrema, rico homem de Gondomar, defensor de Évora, por ocasiao da grande invasao mourisca (1191).
Em 1867 devido ao desenvolvimento de Rio Tinto, este foi elevado a concelho com as seguintes freguesias: Aguas Santas, Carelo, Gondomar, S.Pedro da Cova, Valbom e Valongo.
Em 14 de Janeiro de 1868, foi altura em que baixou novamente a freguesia fazendo parte dela: Areosa, Baixinho, Boavista, Basileiro, Calvario, Cavada Nova, Chao Verde, Chapeleiro, Castro. Esteves, Felgueira, Ferraria,Forno, Lourinha, Medancelha, Mendalho, Mosteiro, Oliveiras, Outeiro, Paço, Perlinhas, Pipo, Ponte, Portelinha, Quinta, Ranha, Rebordoes, Santegoes, S. Mamede, S. Sebastiao, Sevilha, Soutelo, Torreguim, Triana, Vale de Ferreiros, Vale Flores,Venda Nova e Vila Cova.
O rio nasce em Fontelhas no lugar da Mao Pedrosa e é muito pobre, chegando mesmo a secar durante o mes de Setembro, corre de Norte a Sul e os unicos peixes que cria sao os escalos e alguma voga.
Rio Tinto é um dos locais mais pitorescos da Cidade do Porto, com fabricas de fiaçao e tecidos, papel, amido, mobiliario e botoes, a par de campos verdejantes e densos pinhais.
Quem se ausenta de Rio Tinto, ainda que por pouco tempo, quando regressa encontra sempre uma nova e renovada Cidade, com modernas transformaçoes urbanisticas e intervençoes realizadas através de pequenas obras de requalificaçao e arranjo urbanistico que podem ser visiveis aos olhos dos menos atentos, conferindo assim uma "cara" sempre diferente e cada vez mais agradavel.

Bons dias

Ola a todos, espero que tenham tido um bom fim de semana!!
Eu hoje vou passar a tarde toda a estudar!! Logo as 18h tenho uma frequencia...
Beijinhos e tenham um bom dia... :)

domingo, junho 12, 2005

Lenda de Rei Ramiro

Uma antiga lenda que remonta ao século X, conta que o rei Ramiro II de Leao se apaixonou por uma bela moura de sangue azul, irma de Alboazer Alboçadam, rei mouro que possuia as terras que iam de Gaia até Santarém. Influenciado pela sua paixao e com a intençao de pedir a moura em casamento, Ramiro decidiu estabelecer a paz com Alboazer, que o recebeu no seu palacio de Gaia. Apesar de ja ser casado, Ramiro pensou que seria facil obter a anulaçao do seu casamento pelo parentesco que o unia a D. Aldora. Alboazer recusou terminantemente: nunca daria a irma em casamento a um cristao e, de todas as formas, esta ja estava prometida ao rei de Marrocos. O rei Ramiro, vexado, pareceu aceitar a recusa, mas pediu ao astrologo Ama que estudasse os astros para decidir qual a melhor altura para raptar a princesa e levou-a consigo nessa data propicia. Dando por falta da irma, Alboazer ainda chegou a tempo de encontrar os cristaos a embarcar no cais de Gaia. Gerou-se uma luta favoravel ao rei cristao, que levou a princesa moura para Leao, a baptizou e lhe deu o nome de Artiga, que tanto significava castigada e ensinada como dotada de todos os bens. Alboazer, para se vingar, raptou a legitima esposa do rei Ramiro, D. Aldora, juntamente com todo o seu séquito. Quando o rei Ramiro soube do rapto ficou louco de raiva e, juntamente com o seu filho D. Ordonho e alguns vassalos, zarpou de barco para Gaia. Ai chegados Ramiro disfarçou-se de pedinte e dirigiu-se a uma fonte onde encontrou uma das aias de D. Aldora a quem pediu um pouco de agua, aproveitando para dissimuladamente deitar no recipiente da agua meio camafeu, do qual a rainha possuia a outra metade. Reconhecendo a joia, D. Aldora mandou buscar o rei disfarçado de pedinte e, por vingança da sua infidelidade, entregou-o a Alboazer. Sentindo-se perdido, o rei Ramiro pediu a Alboazer uma morte publica, esperando com astucia ganhar tempo para poder avisar o seu filho através do toque do seu corno de caça. Ao ouvir o sinal combinado, D. Ordonho acorreu com os seus homens ao castelo e juntos mataram Alboazer e o seu povo, para além de destruirem a cidade. Levando D. Aldora e as suas aias para o seu barco, o rei Ramiro atou uma mo de pedra ao pescoço da rainha e atirou-a ao mar num local que ficou a ser conhecido por Foz de Ancora. O rei Ramiro voltou para Leao onde se casou com a princesa Artiga, de quem teve uma vasta e nobre descendencia.

sábado, junho 11, 2005

Antonio Macedo - Canta, canta amigo canta

Bem sem mais nem menos andava no google a brincar e encontrei uma musica que um tio da minha mae cantava a muitos muitos anos atras quando eu ia de ferias para a terrinha da minha linda avo...

.
Canta canta amigo canta
vem cantar a nossa cançao
tu sozinho nao és nada
juntos temos o mundo na mao
.
Erguer a voz e cantar
é força de quem é novo
viver sempre a esperar
fraqueza de quem é povo
Viver em casa de tabuas
a espera dum novo dia
enquanto a terra engole
a tua antiga alegria
.
Canta canta amigo canta
...
.
O teu corpo é um barco
que nao tem leme nem velas
a tua vida é uma casa
sem portas e sem janelas
Nao vas ao sabor do vento
aprende a cançao da esperança vem semear tempestades
se queres colher a bonança

Sem inspiraçao

Bom dia !!!
Hoje nao sei o que postar... tou mesmo sem inspiraçao nenhuma :)
Beijinhos a todos e um optimo sabado divirtam-se.

sexta-feira, junho 10, 2005

Lenda dos Tripeiros

No ano de 1415, construiam-se nas margens do Douro as naus e os barcos que haveriam de levar os portugueses, nesse ano, a conquista de Ceuta e, mais tarde, a epopeia dos Descobrimentos. A razao deste empreendimento era secreta e nos estaleiros os boatos eram muitos e variados: uns diziam que as embarcaçoes eram destinadas a transportar a Infanta D. Helena a Inglaterra, onde se casaria; outros diziam que era para levar El-Rei D. Joao I a Jerusalém para visitar o Santo Sepulcro. Mas havia ainda quem afirmasse a pés juntos que a armada se destinava a conduzir os Infantes D. Pedro e D. Henrique a Napoles para ali se casarem...
Foi entao que o Infante D. Henrique apareceu inesperadamente no Porto para ver o andamento dos trabalhos e, embora satisfeito com o esforço despendido, achou que se poderia fazer ainda mais. E o Infante confidenciou ao mestre Vaz, o fiel encarregado da construçao, as verdadeiras e secretas razoes que estavam na sua origem: a conquista de Ceuta. Pediu ao mestre e aos seus homens mais empenho e sacrificios, ao que mestre Vaz lhe assegurou que fariam para o infante o mesmo que tinham feito cerca de trinta anos atras aquando da guerra com Castela: dariam toda a carne da cidade e comeriam apenas as tripas. Este sacrificio tinha-lhes valido mesmo a alcunha de "tripeiros". Comovido, o infante D. Henrique disse-lhe entao que esse nome de "tripeiros" era uma verdadeira honra para o povo do Porto. A Historia de Portugal registou mais este sacrificio invulgar dos heroicos "tripeiros" que contribuiu para que a grande frota do Infante D. Henrique, com sete galés e vinte naus, partisse a caminho da conquista de Ceuta.

Lenda das Amendoeiras em Flor

Ha muitos e muitos séculos, antes de Portugal existir e quando o Al-Gharb pertencia aos arabes, reinava em Chelb, a futura Silves, o famoso e jovem rei Ibn-Almundim que nunca tinha conhecido uma derrota. Um dia, entre os prisioneiros de uma batalha, viu a linda Gilda, uma princesa loira de olhos azuis e porte altivo. Impressionado, o rei mouro deu-lhe a liberdade, conquistou-lhe progressivamente a confiança e um dia confessou-lhe o seu amor e pediu-lhe para ser sua mulher. Foram felizes durante algum tempo, mas um dia a bela princesa do Norte caiu doente sem razao aparente. Um velho cativo das terras do Norte pediu para ser recebido pelo desesperado rei e revelou-lhe que a princesa sofria de nostalgia da neve do seu pais distante. A soluçao estava ao alcance do rei mouro, pois bastaria mandar plantar por todo o seu reino muitas amendoeiras que quando florissem as suas brancas flores dariam a princesa a ilusao da neve e ela ficaria curada da sua saudade. Na Primavera seguinte, o rei levou Gilda a janela do terraço do castelo e a princesa sentiu que as suas forças regressavam ao ver aquela visao indiscritivel das flores brancas que se estendiam sob o seu olhar. O rei mouro e a princesa viveram longos anos de um intenso amor esperando ansiosos, ano apos ano, a Primavera que trazia o maravilhoso espectaculo das amendoeiras em flor.

S. Jorge e o Dragao

O culto de S. Jorge foi introduzido em Portugal nos primordios da nacionalidade, através dos cruzados ingleses que participaram na Reconquista.
Entre alguns dos devotos deste Santo, que nasceu de uma ilustre familia crista de Capadocia (actual Turquia), estao D. Jo?o I e o Condestavel Nuno Alvares Pereira.
Mestre-de-campo do imperador Diocleciano com apenas vinte anos, o valente S. Jorge insurgiu-se contra a injustiça da perseguiçao dos cristaos. Por esta razao, o imperador romano mandou-o torturar mas este escapou ileso a roda de pontas cortantes que lhe deveria dilacerar o corpo. Mas S. Jorge acabou por morrer decapitado nos finais do século III.
A historia mais conhecida de S. Jorge tem a ver com a morte de um dragao terrivel que existia em Silene, na Libia. Os habitantes desta cidade ofereciam-lhe duas ovelhas por dia, para acalmar a sua furia. Um dia, porém, o dragao tornou-se mais exigente e reclamou um sacrificio humano, cuja escolha aleatoria recaiu sobre a filha unica do rei da Libia. Foi entao que S. Jorge apareceu e se ofereceu para lutar com o dragao, libertando a cidade daquele terrivel jugo. Montando a cavalo com a sua lança, feriu o dragao e, ordenando a princesa que tirasse o seu cinto e com ele amarrasse o pescoço do dragao, trouxe-o preso para a cidade. Ai chegados matou o dragao perante todos os habitantes, depois de exigir em troca a sua conversao ao cristianismo.
Mas os habitantes de S. Jorge, perto de Aljubarrota, reclamam uma outra versao da historia do dragao passada na sua terra. Era entao S. Jorge um oficial romano que estava aquartelado naquela regiao e tinha por costume mandar os seus soldados dar de beber aos cavalos na "Fonte dos Vales", no ribeiro da mata. Mas, no momento em que os cavalos bebiam surgia da fonte um dragao que os devorava. Os soldados, com medo de serem também mortos, recusavam-se a voltar a fonte. S. Jorge dirigiu-se a fonte, deu de beber ao seu cavalo e quando o dragao surgiu, matou-o com a sua lança. Por esta razao, foi construida uma capelinha naquele local onde foi colocada a imagem de S. Jorge a cavalo, dominando o temivel dragao.

quinta-feira, junho 09, 2005

Ser poeta - Florbela Espanca

Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!
.
É ter de mil desejos o esplendor
E nao saber sequer que se deseja!
É ter ca dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!
.
É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhas de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num so grito!
.
E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dize-lo cantando a toda a gente!
.
.
Um poema muito bonito sem qualquer sombra para duvidas...

Golfinhos


Mas que seres tao encantadores!!!
Quem me dera ser golfinho para nadar livremente até ti meu amor...

Gute Nacht

Boa noite a todos!!!
Finalmente ja me vi livre dos meus trabalhos!!!
Ja os fiz, ja os imprimi, ja entreguei o formato impresso, ja entreguei o formato digital e ja apresentei oralmente!!! Ja acabou o fado dos trabalhos...
Agora tenho de me concentrar muito para segunda-feira... tenho uma frequencia... Turismo e Patrimonio Natural!!! e se tudo correr bem tenho o ano acabado!!!!!
Beijinhos a todos
Obrigada pelas vossas visitas, sois todos uns anjos por terem paciencia para me aturarem :)
Kisses to all of you!!!!!!!!!!!!!!!

Recordar é viver - Vitor Espadinha

Foi em Setembro que te conheci
Trazias nos olhos a luz de Maio
Nas maos o calor de Agosto
E um sorriso
Um sorriso tao grande que nao cabia no tempo
Ouve, vamos ver o mar
Foste a trinta de Fevereiro de um ano por inventar
Falamos, falamos coisas tao loucas que acabamos em silencio
Por unir as nossas bocas
E eu aprendi a amar
.
Sim eu sei que tudo sao recordaçoes
Sim eu sei é triste viver de ilusoes
Mas tu foste a mais linda historia de amor
Que um dia me aconteceu
E recordar viver, so tu e eu
.
Foi em Novembro que partiste
Levavas nos olhos as chuvas de Março
E nas maos o mes frio de Janeiro
Lembro-me que me disseste que o meu corpo tremia
E eu, eu queria ser forte, respondi que tinha frio
Falei-te do vento norte
Nao, nao me digas adeus
Quem sabe, talvez um dia... como eu tremia, meu Deus
Amei como nunca amei
Fui louco, nao sei, talvez
Mas por pouco, por muito pouco eu voltaria a ser louco
Amar-te-ia outra vez
.
Uma das musicas mais lindas que conheço cantada no nosso portugues

quarta-feira, junho 08, 2005

A Padeira de Aljubarrota

Brites de Almeida nao foi uma mulher vulgar. Era feia, grande, com os cabelos crespos e muito, muito forte. Nao se enquadrava nos tipicos padroes femininos e tinha um comportamento masculino, o que se reflectiu nas profissoes que teve ao longo da vida. Nasceu em Faro, de familia pobre e humilde e em criança preferia mais vagabundear e andar a pancada que ajudar os pais na taberna de donde estes tiravam o sustento diario. Aos vinte anos ficou orfa, vendeu os poucos bens que herdou e meteu-se ao caminho, andando de lugar em lugar e convivendo com todo o tipo de gente. Aprendeu a manejar a espada e o pau com tal mestria que depressa alcançou fama de valente. Apesar da sua temivel reputaçao houve um soldado que, encantado com as suas proezas, a procurou e lhe propos casamento. Ela, que nao estava interessada em perder a sua independencia, impos-lhe a condiçao de lutarem antes do casamento. Como resultado, o soldado ficou ferido de morte e Brites fugiu de barco para Castela com medo da justiça. Mas o destino quis que o barco fosse capturado por piratas mouros e Brites foi vendida como escrava. Com a ajuda de dois outros escravos portugueses conseguiu fugir para Portugal numa embarcaçao que, apanhada por uma tempestade, veio dar a praia da Ericeira. Procurada ainda pela justiça, Brites cortou os cabelos, disfarçou-se de homem e tornou-se almocreve. Um dia, cansada daquela vida, aceitou o trabalho de padeira em Aljubarrota e casou-se com um honesto lavrador..., provavelmente tao forte quanto ela.
O dia 14 de Agosto de 1385 amanheceu com os primeiros clamores da batalha de Aljubarrota e Brites nao conseguiu resistir ao apelo da sua natureza. Pegou na primeira arma que achou e juntou-se ao exército portugues que naquele dia derrotou o invasor castelhano. Chegando a casa cansada mas satisfeita, despertou-a um estranho ruido: dentro do forno estavam sete castelhanos escondidos. Brites pegou na sua pa de padeira e matou-os logo ali. Tomada de zelo nacionalista, liderou um grupo de mulheres que perseguiram os fugitivos castelhanos que ainda se escondiam pelas redondezas. Conta a história que Brites acabou os seus dias em paz junto do seu lavrador mas a memoria dos seus feitos heroicos ficou para sempre como simbolo da independencia de Portugal. A pa foi religiosamente guardada como estandarte de Aljubarrota por muitos séculos, fazendo parte da procissao do 14 de Agosto.

O milagre das Rosas

Era uma vez ... vivia o Rei D. Dinis com a Rainha Santa Isabel, no Castelo de Leiria.
A Rainha tinha mandado fazer a igreja de Nossa Senhora da Penha, la no Castelo, onde moravam, na qual trabalhavam muitos alvanéis.
Santa Isabel, que era muito caridosa e dava muitas esmolas aos pobres, o que as vezes contrariava o Rei, que era bom administrador do reino e da sua fazenda, tanto mais que as esmolas da sua mulher eram grandes e repetitivas.
Um dia, levava a Rainha, numa abada do seu manto, grande quantidade de paes para distribuir pelos mais pobres, quando lhe apareceu, de surpresa, seu marido e Rei, que conhecendo demasiado bem o espirito de bem–fazer da Rainha e calculando o que ela levava na aba do seu manto, lhe perguntou:
“Que levais ai, Senhora?”
Ao que a Rainha Santa lhe responde:
“Sao rosas, Senhor!”
E a Santa Rainha abrindo o manto em que levava os paes destinados aos pobres, deixou-os cair ja transformadas em lindas rosas, frescas e viçosas.
O Rei seguiu seu caminho, sorrindo contente e a Rainha ficou mais contente ainda.

Bom dia

.
Vejam este video, é um pouco... bem vejam que é engraçado!!!
Este video vinha na newsletter de um blog amigo que por coincid?ncia faz o seu primeiro aniversário hoje, uma vez mais parabéns ao blog Tangerinas e Gatos Siameses. Passem por la.
Beijinhos a todos

Boa noite

Ola a todos!
Este post é para dar os parabéns a um blog amigo, faz hoje um aninho que este blog escreveu as suas primeiras letrinhas...
Parabéns Claudio pelo blog fantastico que tens e continua o bom trabalho que a malta agradece!!!
Bem quanto aos outros amiguinhos que por ca passarem vao ao blog dele dar-lhe os parabéns!!!
http://ocidentalpraialusitana.blogspot.com ou entao carreguem no link no lado esquerdo do blog onde diz Tangerinas e Gatos Siameses...
Bem vou nanar que estou super cansada!! Acabei agora de fazer um trabalho de 105 paginas... preciso de descanso!!!!
Beijinhos para todos
Serginho amo-te mtmtmtmtmtmtmtmtmtmtmt

terça-feira, junho 07, 2005

Lagoa das 7 Cidades


Esta foi a imagem que usei como fundo na minha apresenta?ao,em powerpoint, no trabalho que fiz sobre a Lagoa das Sete Cidades!

Upssss


Ups...Ah gato mau!!

segunda-feira, junho 06, 2005

Po de arroz - Carlos Paiao

Como no post anterior coloquei uma musica deste mesmo senhor, e nos comentarios disseram que gostavam também desta, decidi fazer um agrado aos meus visitantes :) espero que gostem
Beijinhos para todos
.
.
.
Po de Arroz,
Na face das pequenas
Sera beleza apenas, so
Uma corzinha com
.
Po de arroz
Rosa é, mulher o pos
E o homem vai nas cenas
Eva e Adao outra vez
.
É como enfeitar um embrulho
Arroz com gorgulho talvez
.
REFRAO:
Po de arroz
Do teu arrozal
Esse po que é fatal
És a tal que se encanta com
.
Po de Arroz
Nao faz nenhum mal
É de arroz integral
Infernal, quando chegas com
Todo o teu arroz (bis)
.
Po de Arroz
Tens hoje so pra mim
Pos de perlimpimpim
És um arroz doce sim
.
Pode ser
Um canto de sereia
Serei a tua teia
E tu seras meu algoz
.
Mas quando te vais alindar
Alindada vens dar no arroz

Cinderela - Carlos Paiao

Eles dao duas crianças a viver esperanças, a saber sorrir
Ela tem cabelos louros, ele tem tesouros para repartir
Numa outra brincadeira passam mesmo a beira sempre sem falar.
Uns olhares envergonhados e sao namorados sem ninguém pensar.
.
Foram juntos outro dia, como por magia, no autocarro, em pé.
ele la lhe disse, a medo: "O meu nome é Pedro e o teu qual é?"
Ela corou um pouquinho e respondeu baixinho: "Sou a cinderela".
Quando a noite o envolveu ele adormeceu e sonhou com ela...
.
Entao
Bate, bate coraçao
Louco, louco de ilusao
A idade assim nao tem valor.
Crescer
vai dar tempo p'ra aprender, Vai dar jeito p'ra viver
O teu primeiro amor.
.
Cinderela das historias a avivar memorias, a deixar mistério
Ja o fez andar na lua, no meio da rua e a chover a sério.
Ela, quando la o viu, encharcado e frio, quase o abraçou.
Com a cara assim molhada ninguém deu por nada, ele até chorou...
.
Entao
Bate, bate coraçao
Louco, louco de ilusao
A idade assim nao tem valor.
Crescer
vai dar tempo p'ra aprender, Vai dar jeito p'ra viver
O teu primeiro amor.
.
E agora, nos recreios, dao os seus passeios, fazem muitos planos.
E dividem a merenda, tal como uma prenda que se da nos anos.
E, num desses momenteos, houve sentimentos a falar por si.
Ele pegou na mao dela: "Sabes Cinderela, eu gosto de ti..."

Beijinho - Carlos Paiao

Ai rapariga, rapariga, rapariga
Que so dizes disparates, disparates, disparates
E tanta asneira, tanta asneira, tanta asneira
Que p'ra tirar tanta asneira nao chegam cem alicates.
Mas tu nao sabes, tu nao sabes, tu nao sabes
Que isso de dar um beijinho ja é um costume antigo
Ai quem te disse, quem te disse, quem te disse
Que la por dares um beijinho tinhas de casar comigo.
.
-O chega ca...
- Nao vou!
- Tu és tao linda...
- Pois sou!
- Da-me um beijinho...
- Nao dou!
.
Interesseira, convencida, ignorante, foragida,
Sua burra, és a miuda mais palerma, cameloide que eu ja vi,
Mas por que raio é que tu queres os beijinhos so p'ra ti?
.
Ora da ca um e a seguir da outro,
Ora da mais um que so dois é pouco
Ai eu gosto tanto e é tao docinho
E no entretanto da mais um beijinho.
.
Ai rapariga, rapariga, rapariga,
Das-me cabo do miolo, p'ra te levar com cantigas.
Ai mas que coisa, mas que coisa, mas que coisa,
Diz la por que é que nao és como as outras raparigas.
Quando eu pergunto se elas me dao um beijinho,
Dao-me tantos, tantos, tantos, que parecem nao ter fim
E tu agora estas com tanta esquisitice
Que qualquer dia ja queres e nao sabes mais de mim.
.
- Das ou nao das?...
- Nao e nao!
- Entao dou eu...
- Oh! isso nao!
- Da-me um beijinho...
- Nao dou nao!
- Nao das porque, sua esganada, egoista, malcriada,
.
Sua parva, so se pensas que eu acaso tenho a barba mal cortada
E ve la se tens receio que a boca arranhada.
.
- Entao va la...
- Ja disse!
- Eu faço força...
- Oh! que parvoice!
- Da-me um beijinho...
- Oh! que chatice!
.
Analfabruta, pestilenta, hipocondriaca, avarenta, bexigosa,
Vou comprar um dicionario que so tenha nomes feios
Que é p'ra eu tos chamar todos até teres os ouvidos cheios.

Pedra Filosofal - Antonio Gedeao

Eles nao sabem que o sonho
é uma constante da vida
tao concreta e definida
como outra coisa qualquer
como esta pedra cinzenta
em que me sento e descanso
como este ribeiro manso
em serenos sobressaltos
como estes pinheiros altos
que em verde e oiro se agitam
como estas arvores que gritam
em bebedeiras de azul
eles nao sabem que sonho
é vinho, é espuma, é fermento
bichinho alacre e sedento
de focinho pontiagudo
que fuça através de tudo
em perpétuo movimento
.
Eles nao sabem que o sonho
é tela é cor é pincel
base, fuste, capitel
que é retorta de alquimista
mapa do mundo distante
Rosa dos Ventos Infante
caravela quinhentista
que é cabo da Boa-Esperança
Ouro, canela, marfim
florete de espadachim
bastidor, passo de dança
Columbina e Arlequim
passarola voadora
para-raios, locomotiva
barco de proa festiva
alto-forno, geradora
cisao do atomo, radar
ultra-som, televisao
desembarque em foguetao
na superficie lunar
.
Eles nao sabem nem sonham
que o sonho comanda a vida
que sempre que o homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as maos duma criança

Bons dias

Ola meus amigos!
Finalmente tive uns minutinhos para vos vir dizer ola!!!!
Bem um trabalho ja esta concluido, estou neste momento a imprimi-lo. Amanha é a apresentaçao oral do trabalho, que é sinceramente o que mais odeio quando tenho de fazer um trabalho... Nao percebo porque razao fico toda envergonhada, so penso que vai correr mal... Eu nem sou uma pessoa envergonhada!!! Paciencia... O que importa é que o trabalho esta feito e o resto é conversa, no sentido lato da palavra lol...
Beijinhos e divirtam-se

sábado, junho 04, 2005

Lenda das Sete Cidades

Ha muitos, muitos anos, vivia no Reino das Sete Cidades uma pequena Princesa chamada Antilia.
A menina era a filha unica de um velho Rei viuvo que era conhecido pelo seu mau feitio. Senhor das Alquimias e do Saber, o Rei vivia em exclusivo para a sua filhinha, nao gostando que a Princesa falasse com ninguém. A menina ora estava com o pai, ora estava com a velha ama que a criara desde o nascimento, altura em que a Rainha sua mae falecera. Os anos foram passando, Antilia foi crescendo e um dia ja nao era mais aquela menina de tranças loiras caidas sobre os ombros, enfeitadas com flores silvestres; tinha-se transformado numa linda jovem, uma Princesa capaz de encantar qualquer rapaz do seu reino. Contudo, se todos ouviam falar da beleza da jovem Princesa, eram poucos ou nenhuns os que a conheciam, pois o Rei nao gostava que ela saisse do castelo nem dos jardins que o circundavam.Mas Antilia nao se deixava intimidar pelo pai, e com a ajuda da velha ama costumava esquivar-se todas as tardes, enquanto o Rei dormia a sesta depois do almoço. Saia pelas traseiras, sem que ninguém a visse, e ia passear pelos montes e vales proximos. Num desses passeios, andando pela floresta, um dia a Princesa escutou uma musica. A musica era tao linda, encantou-a de tal forma, que ela se deixou guiar pelo som e foi descobrir um jovem pastor a tocar flauta, sentado no cimo de um monte. Era ele o autor de tanta maravilha! A Princesa, encantada, deixou-se ficar escondida a ouvir o jovem a tocar flauta. E ouviu-o escondida durante semanas, até que o pastor, um dia, a descobriu por detras de uns arbustos.
Ao ve-la foi amor a primeira vista, e era reciproco, pois ela também estava apaixonada por ele. Os jovens continuaram a encontrar-se. Passavam as tardes a conversar e a rir, o pastor a tocar para a Princesa e ela a escuta-lo enlevada, e ambos se sentiam muito felizes juntos. Um belo dia o pastor decidiu pedir a Princesa em casamento. Logo pela manhazinha, o jovem bateu a porta do Castelo, e pediu ao criado para falar com o Rei. Pouco depois o criado voltou e levou-o a presença do Soberano. Muito nervoso mas determinado, o pastor fez-lhe uma vénia e, olhando-o nos olhos, disse: - Majestade, gosto muito de Antilia, sua filha, e gostaria de pedir a sua mao em casamento.- A mao de minha filha, NUNCA... OUVIS-TE... NUNCA!- disse o Rei aos berros.- Criado, poe este pastor atrevido na rua. O jovem bem tentou argumentar, mas ele nao o deixava falar, e expulsou-o do Castelo. Em seguida o Rei mandou chamar Antilia e proibiu-a de ver o pastor. Antilia mais nao fez do que acatar as ordens do Rei seu pai. E nessa mesma tarde foi ter com o seu amor e disse-lhe que nunca mais se podiam encontrar. Os dois jovens choraram toda a tarde abraçados. As suas lagrimas, de tantas serem, formaram duas lindas e grandes lagoas, uma verde da cor dos olhos da Princesa, a outra azul da cor dos olhos do pastor. E ainda hoje estas duas lagoas continuam no Vale das Sete Cidades, na Ilha de Sao Miguel, la nos Açores, para avivar a memoria de todos quantos por ali passam, e recordar o drama dos dois apaixonados.
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(Esta é uma das varias lendas que o povo conta sobre o aparecimento da Lagoa das Sete Cidades na Ilha de Sao Miguel - Açores)

Lagoa das Sete Cidades


Esta é a Lagoa das Sete Cidades, sobre a qual estou a fazer um trabalho...
Muito bonita nao é??

Lagoa das Furnas

Uma foto da Lagoa das Furnas, na Ilha de S. Miguel, Açores

quinta-feira, junho 02, 2005

Lol

Encontrei esta imagem num blog muito engraçado...
se puderem e tiverem tempo passem por la :

Bom dia

Bom dia meus amigos!
Espero que esteja tudo bem com todos... comigo esta +/-!!
Ando a fazer umas pesquisas por causa de um trabalho que tenho de fazer para Fiscalidade, e este trabalho consiste em criar uma empresa dentro do ramo do Turismo... e eu armada em grande escolhi Jogos de Fortuna e Azar, ou seja ando a rasca para encontrar coisas para a abertura de um casino... Tenho de escolher um nome, a localizaçao, que tipo de sociedade, a parte legal, a parte fiscal, tenho de justificar o projecto, nao esta a ser muito facil nao!! Tive o semestre todo para fazer isto... errrr agora me arrependo de ter deixado tudo para a ultima semana!!! Porque deixei para a ultima semana o que podia ter feito durante o semestre??? É mesmo comodidade... Meu deus!!!
Bem vou voltar ao trabalho...
Se tiverem alguma sugestao que queiram dar deixem o vosso comentario, aqui a gerencia agradece!!! :)
Beijinhos a todos