quarta-feira, junho 29, 2005
terça-feira, junho 28, 2005
Ola
domingo, junho 26, 2005
sábado, junho 25, 2005
Musica do blog
Catraia do Porto - Fernando de Carvalho
Catraia bonita, de blusa de chita, saiote de la
Desde a Praça da Batalha 'té a Serra do Pilar
Catraia bonita, de blusa de chita, saiote de la
Verdes sao os campo - Luis de Camoes
sexta-feira, junho 24, 2005
Florbela Espanca
Poetisa portuguesa, natural de Vila Viçosa (Alentejo). Nasceu filha ilegitima de Joao Maria Espanca e de Antonia da Conceiçao Lobo, criada de servir (como se dizia na epoca), que morreu com apenas 36 anos, «de uma doença que ninguém entendeu», mas que veio designada na certidao de obito como nevrose. Registada como filha de pai incognito, foi todavia educada pelo pai e pela madrasta, Mariana Espanca, em Vila Viçosa, tal como seu irmao de sangue, Apeles Espanca, nascido em 1897 e registado da mesma maneira. Note-se como curiosidade que o pai, que sempre a acompanhou, so 19 anos apos a morte da poetisa, por altura da inauguraçao do seu busto, em Évora, e por insistencia de um grupo de florbelianos, a perfilhou.
Estudou no liceu de Évora, mas so depois do seu casamento (1913) com Alberto Moutinho concluiu, em 1917, a secçao de Letras do Curso dos Liceus. Em Outubro desse mesmo ano matriculou-se na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, que passou a frequentar. Na capital, contactou com outros poetas da epoca e com o grupo de mulheres escritoras que entao procurava impor-se. Colaborou em jornais e revistas, entre os quais o Portugal Feminino. Em 1919, quando frequentava o terceiro ano de Direito, publicou a sua primeira obra poética, Livro de Magoas. Em 1921, divorciou-se de Alberto Moutinho, de quem vivia separada havia alguns anos, e voltou a casar, no Porto, com o oficial de artilharia Antonio Guimaraes. Nesse ano também o seu pai se divorciou, para casar, no ano seguinte, com Henriqueta Almeida. Em 1923, publicou o Livro de Soror Saudade. Em 1925, Florbela casou-se, pela terceira vez, com o médico Mario Laje, em Matosinhos.
Os casamentos falhados, assim como as desilusoes amorosas, em geral, e a morte do irmao, Apeles Espanca (a quem Florbela estava ligada por fortes laços afectivos), num acidente com o aviao que tripulava sobre o rio Tejo, em 1927, marcaram profundamente a sua vida e obra. Em Dezembro de 1930, agravados os problemas de saude, sobretudo de ordem psicologica, Florbela morreu em Matosinhos, tendo sido apresentada como causa da morte, oficialmente, um «edema pulmonar».
Postumamente foram publicadas as obras Charneca em Flor (1930), Cartas de Florbela Espanca, por Guido Battelli (1930), Juvenilia (1930), As Marcas do Destino (1931, contos), Cartas de Florbela Espanca, por Azinhal Botelho e Jose Emidio Amaro (1949) e Diario do ultimo Ano Seguido De Um Poema Sem Titulo, com prefacio de Natalia Correia (1981). O livro de contos Domino Preto ou Domino Negro, varias vezes anunciado (1931, 1967), seria publicado em 1982.
A poesia de Florbela caracteriza-se pela recorrencia dos temas do sofrimento, da solidao, do desencanto, aliados a uma imensa ternura e a um desejo de felicidade e plenitude que so poderao ser alcançados no absoluto, no infinito. A veemencia passional da sua linguagem, marcadamente pessoal, centrada nas suas proprias frustraçoes e anseios, é de um sensualismo muitas vezes erotico. Simultaneamente, a paisagem da charneca alentejana esta presente em muitas das suas imagens e poemas, transbordando a convulsao interior da poetisa para a natureza.
Florbela Espanca nao se ligou claramente a qualquer movimento literario. Esta mais perto do neo-romantismo e de certos poetas de fim-de-século, portugueses e estrangeiros, que da revoluçao dos modernistas, a que foi alheia. Pelo caracter confessional, sentimental, da sua poesia, segue a linha de Antonio Nobre, facto reconhecido pela poetisa. Por outro lado, a técnica do soneto, que a celebrizou, é, sobretudo, influencia de Antero de Quental e, mais longinquamente, de Camoes.
Poetisa de excessos, cultivou exacerbadamente a paixao, com voz marcadamente feminina (em que alguns criticos encontram dom-joanismo no feminino). A sua poesia, mesmo pecando por vezes por algum convencionalismo, tem suscitado interesse continuo de leitores e investigadores. É tida como a grande figura feminina das primeiras décadas da literatura portuguesa do século XX.
Nascimento: 1894
Época: Simbolismo
quinta-feira, junho 23, 2005
S. Joao do Porto
Vem ai a noite mais longa da cidade do Porto! Fogo-de-artificio e muita musica em varias zonas da cidade sao os pontos fortes de uma programaçao que se estendera até a noite do dia 24 de Junho, dia de S. Joao.
A noite Sanjoanina começa logo as 22 horas em tres locais diferentes: A Avenida dos Aliados com o conjunto Antonio Mafra, os The Friends animarao o Largo das Fontainhas, a Praça Francisco Sa Carneiro servira de palco a actuaçao dos Santamaria e, finalmente, Ana Malhoa e o grupo Amanhecer vao por toda a gente a mexer no Largo Calém. Uma hora mais tarde, pelas 23 horas, os brasileiros Agua na Boca, vao trazer o Samba a Praça de Parada Leitao.
A meia-noite, o habitual fogo-de-artificio iluminara as margens do Douro, com o fogo a partir da Ponte D. Luis e de barcos estacionados no centro do rio. Apos o fogo, a animaçao continua no Castelo do Queijo, as 3 da manha, com os GNR.
No proprio dia de S. Joao, se ainda te sentires com forças, vai novamente até ao Castelo do Queijo e assista ao concerto dos The Gift, pelas 23 horas.
Divirte-ee e participa na maior festa espontanea do Mundo!
Um optimo S. Joao para todos!!!
Beijinhos
quarta-feira, junho 22, 2005
Lol muito engraçado
Figueira da Foz
O sol e a praia constituem os seus principais recursos turisticos. Ligadas por cerca de 4 km de areia fina dourada e um mar multifacetado, oferecem todos os atractivos para umas férias repousantes, divertidas e agradaveis. A animaçao é uma constante ao longo das tardes e noites da Figueira da Foz, transformando as ruas em momentos magicos de alegria e cor.
A Natureza
Desportos
Cultura
Tradiçoes
Noite
Encontros Profissionais
Almada
Almada é, pela sua Historia, pela sua localizaçao e pelas suas caracteristicas naturais, um local privilegiado onde ha muito para oferecer. A sua proximidade a Lisboa e as belissimas paisagens na ligaçao terra - rio - mar dao-lhe caracteristicas unicas.
A grande extensao de areia fina e aguas temperadas trazem a Almada milhoes de pessoas no Verao, que para além da beleza natural das praias, procuram a riqueza ambiental da Arriba Fossil da Costa de Caparica e das matas envolventes. As ruas de Almada Velha e o Cais do Ginjal sao lugares onde os elementos naturais e construidos estao interligados, com o rio presente e perto, constituindo um espaço onde ninguém consegue ficar alheio a esta Velha - nova realidade.
Equipamentos culturais e desportivos de topo, como o Forum Romeu Correia, a Casa da Cerca, o Solar dos Zagallos, o Teatro Municipal ou o Complexo Municipal dos Desportos Cidade de Almada, entre outros, comprovam a intensa vida cultural e desportiva de Almada, onde a tradiçao centenaria do associativismo se espelha na actividade das mais de duas centenas de colectividades e associaçoes do Concelho.
Almada tem vida propria, uma dinamica que se reflecte nos eventos culturais e desportivos, nacionais e internacionais, e é um centro privilegiado de turismo e de lazer, um polo estudantil e de investigaçao, um concelho que desenvolve as suas potencialidades na consolidaçao e projecçao de uma cidade jovem, activa, moderna e com qualidade de vida.
Cristo Rei
A morte
Depois de qualquer tipo de morte – morte repentina, por doença ou por acidente - todas as portas e portoes da casa do falecido eram imediatamente abertos, permitindo a entrada a quem desejasse. Os parentes proximos, atingidos pela dor, choravam e geralmente retiravam-se para um outro quarto da casa. Alguns vizinhos uniam-se e organizavam-se, tratando da cozinha, ajudando a preparar o corpo, que era lavado e vestido na propria casa.
Depois do corpo preparado, havia que tratar do enterro. A presença no velorio do conjuge, dos filhos, dos pais, era uma pratica corrente. E aquele era feito em casa, normalmente na sala principal. Os sinos dobravam durante a manha, indicando a toda a comunidade que ia haver um funeral. O luto era marcado pelo uso do preto e pela recusa de todas as formas de diversao. A sua duraçao variava de acordo com a relaçao mantida com o falecido.
O casamento
A cerimonia do casamento era preparada de forma a nao existirem falhas. Assim, as ruas eram enfeitadas com pequenos arcos que anunciavam a passagem de procissao que acompanhava o casal até a igreja e posteriormente até ao local da boda que, como mandava a tradiçao, se realizava na casa da noiva.
Vilar do Paraiso foi palco de casamentos onde a diferença so era notoria pelo poder social que alguns deles detinham. Isto é, os mais abastados da freguesia percorriam as ruas até a igreja na sua «charrete» e a boda prolongava-se por mais tempo, visto que a alimentaçao era mais variada. Tinham também a possibilidade de ter uma banda a tocar no proprio casamento.
terça-feira, junho 21, 2005
Querem historias das vossas cidades???
O namoro
O namoro costumava iniciar-se ou nos arraiais ou nas feiras. Muitos dos namoros de Vilar do Paraiso tiveram o seu começo graças a feira que se realizava, até ha bem pouco tempo, em frente a Capela de S. Martinho (feira esta que eu ainda cheguei a visitar, acabou a cerca de 4 anos +/-).
Se o namoro se tornava mais sério para ambos, os pais da noiva permitiam que ambos se sentassem em cadeiras ou na soleira da porta, mas sempre no exterior da casa. Quando o casamento era fixado, o rapaz ia pedir aos pais da namorada a permissao para que aquele se realizasse. E so nesta altura era permitida a sua entrada dentro do lar da noiva.
A cerimonia do casamento iniciava-se logo apos o pedido. Começava-se entao a fazer o enxoval e as familias de ambos estabeleciam contactos mais proximos.
O tempo de namoro variava de casal para casal, mas era o tempo suficiente para nos percebermos que se tratava de um bom rapaz, recordou-se…
.
O baptismo
Em Vilar do Paraiso, era pratica normal noutros tempos, baptizar-se uma criança passados entre quinze dias a um mes apos o parto. Esta pressa ocultava alguns medos por parte dos familiares mais proximos de recém-nascido. Uma criança que nao tivesse baptizada estava sujeita a olhares que lhe podem fazer mal e por isso enquanto nao fosse baptizada nao podia sair a rua. Outra das razoes que levava a que se baptizassem rapidamente as crianças, era o facto de que antigamente as doenças eram tantas que o melhor seria baptizar, antes que algum mal as atacasse. Lembremos que a elevada mortalidade infantil marcou a demografia até ao século XX.
Esta ideia de a criança se encontrar vulneravel a qualquer acçao maléfica que pudesse atentar contra ela, era bastante generalizada na comunidade. Dai que se respeitassem algumas normas sociais, como por exemplo: enquanto a criança nao for baptizada deve trazer consigo uma peça de roupa virada do avesso por causa do mau-olhado.
A cerimonia do baptismo, por norma, era sempre muito simples, estando presentes apenas o pai, os padrinhos e a parteira. A mae ficava em casa, pois muitas das vezes ainda se encontrava de cama, a recuperar do parto. Durante a cerimonia era necessario rezar-se com cuidado o credo. Se houver qualquer engano ou se faltar qualquer palavra, a criança sera medrosa e sujeita a coisas ruins.
O baptismo tornou-se, portanto um rito de purificaçao pela agua que lava as impurezas e simultaneamente um rito de protecçao, ja que a criança passava agora a estar protegida de todas as acçoes maléficas.
segunda-feira, junho 20, 2005
O nascimento
O ritual que envolvia o nascimento assumia-se como um acontecimento imbuido de uma carga simbolica, que atingia nao so a mae/recém-nascido, como toda a comunidade.
O nascimento de uma criança foi sempre motivo de uma forte alegria: dai que antes do proprio parto, a mulher se precavia para que nada perturbasse a vinda deste novo ser. Associados a gravidez e ao proprio parto, estao determinados interditos que ao longo das geraçoes foram sendo transmitidos e respeitados. Os que foram mais vezes pronunciados tem a ver com os objectos/utensilios que acompanhavam a futura mae. A mulher gravida nao podia usar tesouras, chaves, medalhas, porque a criança pode nascer com o labio rachado. Nao devia usar colares, nem fiar, porque a criança podia nascer com o cordao umbilical a volta do pescoço. Nao podia ainda durante a gravidez coser roupa que tragam vestida, porque a criança ficava agarrada a mae e so quando descoser o que coseu a criança podera nascer.
Estes eram apenas alguns aspectos dos interditos relacionados com o periodo de gravidez. O parto também era motivo de preocupaçao da gravida, pois para dar a luz sem que algo de negativo se passasse, havia que respeitar algumas regras de ouro. O momento do nascimento era ritualizado e os modos de expressao desse mesmo momento reflectiam toda uma cultura local – O que é duro de passar é doce de lembrar.
O ritual do nascimento era um acto que envolvia toda uma comunidade, em que todas as mulheres participavam, ajudando a «aliviar», nao so através de oraçoes (uma das maneiras de se solidarizarem com aquela mulher, naquele momento) mas também com o auxilio no pos-parto.
Vilar do Paraiso, como era vulgar, foi ao longo dos tempos, contemplada com a acçao das mulheres que as senhoras mas antigas chamam de «habilidosas». Eram estas as parteiras que auxiliavam a gravida tanto no parto como no periodo que se lhe seguia, ja que davam banho ao bébé, vestiam-no e levavam-no a igreja para ser baptizado.
O nascimento era (é) um momento tenso, de intimidade, drama e alegria, de uma espera quase infinita, mas um momento inesquecivel na vida de cada mulher.
Vilar do Paraiso
domingo, junho 19, 2005
Interpretaçao popular dos sonhos
Supertiçoes de Vilar do Paraiso
As riscas alaranjadas e negras da pele do tigre sao muito vistosas no Jardim Zoologico, mas sao uma camuflagem perfeita na selva asiatica. Ali, bem ao sol, o tigre confunde-se tao facilmente com a paisagem que pode atacar as suas presas sem ser visto por elas senao quando ja é tarde para fugirem.
Os tigres adultos vivem e acasalam sem ser em grupo. Podem atingir os 250 kg de peso e medir mais de 3 metros de comprimento, cauda incluida.
A sua expectativa de vida é de 17 anos.
Estes felinos encontram-se espalhados por toda a Asia, das neves da Sibéria as quentes selvas da India. O tigre foi sempre perseguido pelo homem, ja que devora animais dometicos e, por vezes, mesmo pessoas. Mas a maior ameaça para os tigres nao parte dos caçadores mas sim dos agricultores, ja que cada vez se desbastam maiores areas de selva para as converter em terras de cultivo, o que deixa os tigres sem um lugar para viver.
sábado, junho 18, 2005
Golfinhos
Os golfinhos ondulam para cima e para baixo quando nadam. O impulso principal é fornecido pelos fortes lobos horizontais, achatados da cauda e os membros natatorios servem para o animal mudar de direcçao. A falta de membros posteriores da-lhes uma forma hidrodinamica.
O tamanho e a coloraçao da pele destes animais pode variar até dentro da mesma espécie consoante o sitio onde vivem. A coloraçao depende da luminosidade do mar.
Na cabeça, existe um rosto com um bico, formado pelos maxilares e pré-maxilares, podendo ter entre 18 a 50 dentes aproximadamente conicos, podendo faltar ou apresentar-se completamente gastos em animais mais velhos.
Os olhos so laterais, estando numa posiço posterior e imediatamente acima da linha da boca. As minusculas terminaçoes dos canais auditivos externos ocorrem uns centimetros atras e abaixo de cada olho. Os 2 canais nasais juntam-se internamente e existe apenas 1 unico orificio respiratorio, que esta situado no topo da cabeça.
No corpo existem quatro barbatanas, sendo um par peitoral que se situa atras da cabeça, uma dorsal e por fim a caudal. Muitos golfinhos possuem uma barbatana dorsal, em que o tamanho varia de espécie para espécie. É desconhecido o motivo que levou ao desenvolvimento desta barbatana. Pelo que se conhece, nao existe nada analogo nos antepassados terrestres dos cetaceos. Mas como a barbatana dorsal nao possui ossos, nao é surpreendente que nao apareça nos fosseis. No entanto a existencia desta barbatana nao é essencial a sobrevivencia do cetaceo.
As barbatanas peitorais sao usadas fundamentalmente para controlar a posiçao do corpo e a direcçao da deslocaçao, podendo manipular ou transportar objectos. As barbatanas dorsal e caudal nao possuem qualquer suporte esquelético.
A pele de um golfinho é lisa e suave, estando constantemente a ser substituida. Para além disso é extremamente sensivel ao tacto e cicatriza com muita facilidade.
Os machos atingem dimensoes superiores as das femeas (10 a 20 cm), nao existindo dimorfismo evidente. Apenas a regiao genital, localizada na face ventral do tronco, permite distinguir os sexos. Os machos apresentam nessa zona um par de fendas longitudinais, uma atras da outra. As femeas apresentam tres fendas paralelas. As 2 pequenas fendas laterais alojam um mamilo cada uma e a terceira é a fenda genital.
Sendo os golfinhos animais que vivem so no meio aquatico, tem um processo reprodutor bastante original. Embora o ritual de cortejamento dure varias horas, a copula é um processo rapido. A gestaçao na maioria das espécies dura 10 a 12 meses, nascendo apenas uma cria. O periodo de amamentaçao tem uma duraçao média de 7 meses.
sexta-feira, junho 17, 2005
Buenos dias
Entao esta tudo bem?? Comigo sim :)
Bem de momento nao tenho tempo para grandes posts por isso de tarde se tiver tempo passo por ca a deixar-vos qualquer coisinha...
Beijinhos a todos e sejam mmmuuuiiitttooo felizes :)
quinta-feira, junho 16, 2005
Elton John - Can you feel the love tonight
There's a calm surrender
To the rush of day,
When the heat of a rolling wind
Can be turned away
.
An enchanted moment,
And it sees me through
It's enough for this restless warrior
Just to be with you
.
And can you feel the love tonight?
It is where we are
It's enough for this wide-eyed wanderer
That we've got this far
.
And can you feel the love tonight,
How it's laid to rest?
It's enough to make kings and vagabonds
Believe the very best
.
There's a time for ev'ryone,
If they only learn
that the twisting kaleidoscope
Moves us all in turn
.
There's a rhyme and reason
To the wild outdoors
When the heart of this star-crossed voyager
Beats in time with yours
Tem piada
Mais uma piadinha para fazer os homens felizes... lol
.
Uma mulher conduzia o automovel na A1 quando recebe um telefonema do marido:
- Querida, tem cuidado! Ouvi agora nas noticias que anda uma maluca em sentido contrario na auto-estrada.
- Uma!!?? Dasss... Sao as centenas!!!
Be happy
quarta-feira, junho 15, 2005
Ola
terça-feira, junho 14, 2005
Adeus
Adeus
Pretty pretty boy
segunda-feira, junho 13, 2005
Boa noite
Rio Tinto
Durante a batalha o sangue dos Mouros era tanto que acabou por tingir um pequeno riacho que havia por perto, dessa forma o riacho passou a ter a cor do vinho (tinto), dai a origem do nome Rio Tinto, que mais tarde iria ser o nomeda vila em que o rio se insere.
Outro grande senhor em Rio Tinto foi o Alcaide Mendo Estremo que no séc. XII foi tenente da "terra" de Gondomar.
Um documento do séc. XII, refere-se ao lugar e da-o como vizinho de "Castrum amai", em territorio portucalense.
A terra pertenceu nesse século ao alcaide Mendo Estrema, rico homem de Gondomar, defensor de Évora, por ocasiao da grande invasao mourisca (1191).
Em 1867 devido ao desenvolvimento de Rio Tinto, este foi elevado a concelho com as seguintes freguesias: Aguas Santas, Carelo, Gondomar, S.Pedro da Cova, Valbom e Valongo.
Em 14 de Janeiro de 1868, foi altura em que baixou novamente a freguesia fazendo parte dela: Areosa, Baixinho, Boavista, Basileiro, Calvario, Cavada Nova, Chao Verde, Chapeleiro, Castro. Esteves, Felgueira, Ferraria,Forno, Lourinha, Medancelha, Mendalho, Mosteiro, Oliveiras, Outeiro, Paço, Perlinhas, Pipo, Ponte, Portelinha, Quinta, Ranha, Rebordoes, Santegoes, S. Mamede, S. Sebastiao, Sevilha, Soutelo, Torreguim, Triana, Vale de Ferreiros, Vale Flores,Venda Nova e Vila Cova.
O rio nasce em Fontelhas no lugar da Mao Pedrosa e é muito pobre, chegando mesmo a secar durante o mes de Setembro, corre de Norte a Sul e os unicos peixes que cria sao os escalos e alguma voga.
Rio Tinto é um dos locais mais pitorescos da Cidade do Porto, com fabricas de fiaçao e tecidos, papel, amido, mobiliario e botoes, a par de campos verdejantes e densos pinhais.
Quem se ausenta de Rio Tinto, ainda que por pouco tempo, quando regressa encontra sempre uma nova e renovada Cidade, com modernas transformaçoes urbanisticas e intervençoes realizadas através de pequenas obras de requalificaçao e arranjo urbanistico que podem ser visiveis aos olhos dos menos atentos, conferindo assim uma "cara" sempre diferente e cada vez mais agradavel.
Bons dias
domingo, junho 12, 2005
Lenda de Rei Ramiro
sábado, junho 11, 2005
Antonio Macedo - Canta, canta amigo canta
.
Canta canta amigo canta
vem cantar a nossa cançao
tu sozinho nao és nada
juntos temos o mundo na mao
.
Erguer a voz e cantar
é força de quem é novo
viver sempre a esperar
fraqueza de quem é povo
Viver em casa de tabuas
a espera dum novo dia
enquanto a terra engole
a tua antiga alegria
.
Canta canta amigo canta
...
.
O teu corpo é um barco
que nao tem leme nem velas
a tua vida é uma casa
sem portas e sem janelas
Nao vas ao sabor do vento
aprende a cançao da esperança vem semear tempestades
Sem inspiraçao
sexta-feira, junho 10, 2005
Lenda dos Tripeiros
Foi entao que o Infante D. Henrique apareceu inesperadamente no Porto para ver o andamento dos trabalhos e, embora satisfeito com o esforço despendido, achou que se poderia fazer ainda mais. E o Infante confidenciou ao mestre Vaz, o fiel encarregado da construçao, as verdadeiras e secretas razoes que estavam na sua origem: a conquista de Ceuta. Pediu ao mestre e aos seus homens mais empenho e sacrificios, ao que mestre Vaz lhe assegurou que fariam para o infante o mesmo que tinham feito cerca de trinta anos atras aquando da guerra com Castela: dariam toda a carne da cidade e comeriam apenas as tripas. Este sacrificio tinha-lhes valido mesmo a alcunha de "tripeiros". Comovido, o infante D. Henrique disse-lhe entao que esse nome de "tripeiros" era uma verdadeira honra para o povo do Porto. A Historia de Portugal registou mais este sacrificio invulgar dos heroicos "tripeiros" que contribuiu para que a grande frota do Infante D. Henrique, com sete galés e vinte naus, partisse a caminho da conquista de Ceuta.
Lenda das Amendoeiras em Flor
S. Jorge e o Dragao
Mestre-de-campo do imperador Diocleciano com apenas vinte anos, o valente S. Jorge insurgiu-se contra a injustiça da perseguiçao dos cristaos. Por esta razao, o imperador romano mandou-o torturar mas este escapou ileso a roda de pontas cortantes que lhe deveria dilacerar o corpo. Mas S. Jorge acabou por morrer decapitado nos finais do século III.
A historia mais conhecida de S. Jorge tem a ver com a morte de um dragao terrivel que existia em Silene, na Libia. Os habitantes desta cidade ofereciam-lhe duas ovelhas por dia, para acalmar a sua furia. Um dia, porém, o dragao tornou-se mais exigente e reclamou um sacrificio humano, cuja escolha aleatoria recaiu sobre a filha unica do rei da Libia. Foi entao que S. Jorge apareceu e se ofereceu para lutar com o dragao, libertando a cidade daquele terrivel jugo. Montando a cavalo com a sua lança, feriu o dragao e, ordenando a princesa que tirasse o seu cinto e com ele amarrasse o pescoço do dragao, trouxe-o preso para a cidade. Ai chegados matou o dragao perante todos os habitantes, depois de exigir em troca a sua conversao ao cristianismo.
Mas os habitantes de S. Jorge, perto de Aljubarrota, reclamam uma outra versao da historia do dragao passada na sua terra. Era entao S. Jorge um oficial romano que estava aquartelado naquela regiao e tinha por costume mandar os seus soldados dar de beber aos cavalos na "Fonte dos Vales", no ribeiro da mata. Mas, no momento em que os cavalos bebiam surgia da fonte um dragao que os devorava. Os soldados, com medo de serem também mortos, recusavam-se a voltar a fonte. S. Jorge dirigiu-se a fonte, deu de beber ao seu cavalo e quando o dragao surgiu, matou-o com a sua lança. Por esta razao, foi construida uma capelinha naquele local onde foi colocada a imagem de S. Jorge a cavalo, dominando o temivel dragao.
quinta-feira, junho 09, 2005
Ser poeta - Florbela Espanca
Gute Nacht
Recordar é viver - Vitor Espadinha
Trazias nos olhos a luz de Maio
Nas maos o calor de Agosto
E um sorriso
Um sorriso tao grande que nao cabia no tempo
Ouve, vamos ver o mar
Foste a trinta de Fevereiro de um ano por inventar
Falamos, falamos coisas tao loucas que acabamos em silencio
Por unir as nossas bocas
E eu aprendi a amar
.
Sim eu sei que tudo sao recordaçoes
Sim eu sei é triste viver de ilusoes
Mas tu foste a mais linda historia de amor
Que um dia me aconteceu
E recordar viver, so tu e eu
.
Foi em Novembro que partiste
Levavas nos olhos as chuvas de Março
E nas maos o mes frio de Janeiro
Lembro-me que me disseste que o meu corpo tremia
E eu, eu queria ser forte, respondi que tinha frio
Falei-te do vento norte
Nao, nao me digas adeus
Quem sabe, talvez um dia... como eu tremia, meu Deus
Amei como nunca amei
Fui louco, nao sei, talvez
Mas por pouco, por muito pouco eu voltaria a ser louco
Amar-te-ia outra vez
quarta-feira, junho 08, 2005
A Padeira de Aljubarrota
O dia 14 de Agosto de 1385 amanheceu com os primeiros clamores da batalha de Aljubarrota e Brites nao conseguiu resistir ao apelo da sua natureza. Pegou na primeira arma que achou e juntou-se ao exército portugues que naquele dia derrotou o invasor castelhano. Chegando a casa cansada mas satisfeita, despertou-a um estranho ruido: dentro do forno estavam sete castelhanos escondidos. Brites pegou na sua pa de padeira e matou-os logo ali. Tomada de zelo nacionalista, liderou um grupo de mulheres que perseguiram os fugitivos castelhanos que ainda se escondiam pelas redondezas. Conta a história que Brites acabou os seus dias em paz junto do seu lavrador mas a memoria dos seus feitos heroicos ficou para sempre como simbolo da independencia de Portugal. A pa foi religiosamente guardada como estandarte de Aljubarrota por muitos séculos, fazendo parte da procissao do 14 de Agosto.
O milagre das Rosas
A Rainha tinha mandado fazer a igreja de Nossa Senhora da Penha, la no Castelo, onde moravam, na qual trabalhavam muitos alvanéis.
Ao que a Rainha Santa lhe responde:
E a Santa Rainha abrindo o manto em que levava os paes destinados aos pobres, deixou-os cair ja transformadas em lindas rosas, frescas e viçosas.
O Rei seguiu seu caminho, sorrindo contente e a Rainha ficou mais contente ainda.
Bom dia
Boa noite
terça-feira, junho 07, 2005
segunda-feira, junho 06, 2005
Po de arroz - Carlos Paiao
Cinderela - Carlos Paiao
Beijinho - Carlos Paiao
Pedra Filosofal - Antonio Gedeao
é uma constante da vida
tao concreta e definida
como outra coisa qualquer
como esta pedra cinzenta
em que me sento e descanso
como este ribeiro manso
em serenos sobressaltos
como estes pinheiros altos
que em verde e oiro se agitam
como estas arvores que gritam
em bebedeiras de azul
eles nao sabem que sonho
é vinho, é espuma, é fermento
bichinho alacre e sedento
de focinho pontiagudo
que fuça através de tudo
em perpétuo movimento
.
Eles nao sabem que o sonho
é tela é cor é pincel
base, fuste, capitel
que é retorta de alquimista
mapa do mundo distante
Rosa dos Ventos Infante
caravela quinhentista
que é cabo da Boa-Esperança
Ouro, canela, marfim
florete de espadachim
bastidor, passo de dança
Columbina e Arlequim
passarola voadora
para-raios, locomotiva
barco de proa festiva
alto-forno, geradora
cisao do atomo, radar
ultra-som, televisao
desembarque em foguetao
na superficie lunar
.
Eles nao sabem nem sonham
que o sonho comanda a vida
que sempre que o homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as maos duma criança
Bons dias
sábado, junho 04, 2005
Lenda das Sete Cidades
Ao ve-la foi amor a primeira vista, e era reciproco, pois ela também estava apaixonada por ele. Os jovens continuaram a encontrar-se. Passavam as tardes a conversar e a rir, o pastor a tocar para a Princesa e ela a escuta-lo enlevada, e ambos se sentiam muito felizes juntos. Um belo dia o pastor decidiu pedir a Princesa em casamento. Logo pela manhazinha, o jovem bateu a porta do Castelo, e pediu ao criado para falar com o Rei. Pouco depois o criado voltou e levou-o a presença do Soberano. Muito nervoso mas determinado, o pastor fez-lhe uma vénia e, olhando-o nos olhos, disse: - Majestade, gosto muito de Antilia, sua filha, e gostaria de pedir a sua mao em casamento.- A mao de minha filha, NUNCA... OUVIS-TE... NUNCA!- disse o Rei aos berros.- Criado, poe este pastor atrevido na rua. O jovem bem tentou argumentar, mas ele nao o deixava falar, e expulsou-o do Castelo. Em seguida o Rei mandou chamar Antilia e proibiu-a de ver o pastor. Antilia mais nao fez do que acatar as ordens do Rei seu pai. E nessa mesma tarde foi ter com o seu amor e disse-lhe que nunca mais se podiam encontrar. Os dois jovens choraram toda a tarde abraçados. As suas lagrimas, de tantas serem, formaram duas lindas e grandes lagoas, uma verde da cor dos olhos da Princesa, a outra azul da cor dos olhos do pastor. E ainda hoje estas duas lagoas continuam no Vale das Sete Cidades, na Ilha de Sao Miguel, la nos Açores, para avivar a memoria de todos quantos por ali passam, e recordar o drama dos dois apaixonados.
.
quinta-feira, junho 02, 2005
Bom dia