quarta-feira, março 02, 2005

Brasil: dizer a um jogador que tem «o QI de uma alface» pode custar caro

Esta é uma noticia a atençao de todos os treinadores de futebol, sobretudo para aqueles que, no calor de um treino ou de um jogo, costumam presentear os seus jogadores com palavras menos elogiosas.
Foi o que aconteceu a Levir Culpi em 2002, quando treinava o Atlético de Minas Gerais. Num treino desentendeu-se com Ramon, um dos seus jogadores e colocou-o na equipa de reservas. O médio pediu-lhe satisfaçoes, algo que deixou o treinador ainda mais furioso. Culpi, em declaraçoes a imprensa, disse que Ramon tinha «um QI de alface».
O jogador nao gostou e, mostrando que o seu QI nao era assim tao baixo, resolveu recorrer aos tribunais, acusando o treinador de danos morais. E a verdade é que ganhou.
O Tribunal Superior do Trabalho condenou o Atlético a pagar uma indemnizaçao de 50 mil reais (cerca de 14 mil euros) ao jogador. A verba sera paga pelo clube e nao pelo treinador, ja que o tribunal entendeu que o empregador é civilmente responsavel pelos actos de seus empregados. Além da indemnizaçao, Ramon recebera também direitos de imagem pagos pelo clube que o ofendeu.
O temperamental treinador deve estar agora a pensar que para a proxima é melhor estar calado. É que para quem tinha o QI de uma alface, Ramon mostrou ser muito esperto.
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A assim sim... para um QI de alface saiu-se muito bem lol